quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Em 1 ano Vigilância Sanitária fechou 11 clínicas terapêuticas clandestinas em São Roque


A Vigilância Sanitária do Departamento de Saúde da Prefeitura da Estância Turística de São Roque, informou que de janeiro de 2017 até o dia 26 de janeiro de 2018 fechou 11 clínicas clandestinas, chamadas também pela própria vigilância de comunidades terapêuticas

Os últimos casos ocorreram na sexta-feira, (26), com o flagrante de 3 clínicas de recuperação para dependentes químicos em situação irregular. 

A vigilância informou que interditou as clínicas depois de receber uma denúncia anônima. Segundo o órgão, a fiscalização encontrou nos locais um ambiente precário e insalubre, colocando em risco a saúde e integridade física dos residentes abrigados.

Segundo a Vigilância, todos os proprietários destes estabelecimentos foram notificados após a inspeção, de que, diante das irregularidades encontradas, as clínicas seriam interditadas e lacradas. Um processo administrativo foi aberto e houve aplicação de multa.

A Vigilância Sanitária também comunicou a Promotoria Pública das irregularidades encontradas e das providências tomadas.

Os proprietários desses locais são responsáveis pela remoção dos internos e devem apresentar os comprovantes para a Vigilância Sanitária. Em relação às clínicas, a interdição será mantida até a regularização junto a todos os órgãos competentes.

Pesquisa de clínicas
A Chefe da Divisão de Saúde, Daniela Groke recomenda que antes de levar um dependente químico ou idoso para uma clínica, é preciso observar se o estabelecimento é regularizado e está autorizado a funcionar. Ela alerta ainda que é preciso ver qual o Plano Terapêutico e Equipe Técnica (médicos, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeuta, nutricionista) responsável e que tratamento é aplicado ao paciente. “A família chega fragilizada e quer resolver o problema. Então, elas se agarram a qualquer coisa. Tem clínicas que vão de R$ 300 até R$ 10 mil por mês. A família deve também conversar com quem está em tratamento”, recomenda Deniela.

Quanto à fiscalização, a equipe da Vigilância Sanitária destaca. “Essas clínicas são instaladas afastadas do centro da cidade. A Vigilância só chega nesses locais quando recebe uma denúncia. Isso porque a área rural de São Roque é imensa e não tem como a Vigilância procurar por esses estabelecimentos”.

Então, é de vital importância que os moradores dessas regiões denunciem qualquer movimentação estranha ou suspeita nos locais mais afastados ligando para a Vigilância Sanitária, pelo telefone 4784-4894, ou fazer a denúncia pelo e-mail visa@saoroque.sp.gov.br .

Outro dado importante é que em 2013 São Roque possuía 9 estabelecimentos desse tipo e hoje conta com 22, sendo 17 para recuperação de dependentes químicos e 5 asilos para atendimento a idosos.

É importante frisar que não existem locais que fazem internação involuntária ou recolham menores, pois isso e proibido por lei.

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