sábado, 17 de fevereiro de 2018

Com 19 casos notificados em 2018 Serviço de Zoonoses alerta população sobre cuidados com a Dengue



Nesta época do ano, período onde as condições climáticas são favoráveis a proliferação do Aedes aegypti, o Departamento de Saúde reforça a necessidade de toda a população redobrar os cuidados para eliminar os possíveis criadouros do mosquito transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus.

No ano passado foram 68 notificações para suspeita de dengue no município com 3 casos apontando resultado positivo, sendo 1 de morador de São Roque e outros 2 de cidades vizinhas.

No caso do zika vírus tivemos 1 notificação com resultado negativo e para a febre chikungunya foram registradas 2 notificações, sendo 1 positiva adquirida fora do município e a outra negativa.

Neste ano já tivemos 19 notificações para a dengue, de 1º de janeiro a 14 de fevereiro, sendo que 3 casos apresentaram resultado positivo para a doença, 2 contraídos na cidade e 1 importado, 14 casos com resultados negativos e 2 aguardando resultados.

A Prefeitura de São Roque, por meio do Serviço de Controle de Zoonoses, mantém um programa de controle e prevenção permanente do vetor transmissor dessas doenças. Diariamente, são realizadas ações voltadas para a prevenção, como visitas a imóveis e pontos estratégicos, visita casa a casa e acompanhamento de casos notificados.

Apesar de todo esse trabalho, a colaboração de cada morador é fundamental no controle do Aedes aegypti. Segundo o chefe do Serviço de Controle de Zoonoses, Alexandre Silveira, a maioria dos focos e larvas do mosquito recolhidas pelas equipes é encontrada em imóveis particulares

“É importante que a população fique atenta, eliminando os criadouros do mosquito ou denunciando locais suspeitos. Cada morador deve verificar se sua caixa d´água está bem tampada, se as calhas e lajes não estão acumulando água, enfim, se o seu imóvel não está facilitando a vida do mosquito e prejudicando toda vizinhança”.

Silveira chama atenção para outra situação que pode se transformar num problema. “É preciso lembrar também os donos de terrenos para que façam a limpeza, pois no meio do mato pode haver lixo e recipientes com água”.

Na opinião do chefe da Zoonoses, a conscientização da população é o melhor caminho para evitar a proliferação. “Todos nós somos responsáveis pelo ambiente em que vivemos. Se fizermos a nossa parte, o mosquito não terá vez, sua proliferação será reduzida e não teremos a transmissão dessas doenças tropicais tão perigosas e danosas à saúde”.

O Departamento de Saúde destaca que as pessoas com sintomas (febre, dor de cabeça e dor no corpo) devem procurar uma unidade de saúde para ser avaliado.

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