quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Morte de macaco por febre amarela em São Roque é confirmada



Secretaria de Estado da Saúde fará ação intensiva de prevenção na cidade.
Dez mil doses de vacina serão destinadas para imunização de moradores.


A Secretaria de Estado da Saúde confirmou nesta quinta-feira (16) o óbito de um primata não humano por febre amarela silvestre em ponto próximo da Estrada do Hirofumi Mikami, em São Roque (SP). O animal morreu na última semana e foi encontrado em uma região de mata preservada.

Ainda de acordo com a secretaria, uma ação será realizada neste sábado (18) e domingo (19) para aumentar a prevenção contra a doença na área rural da cidade. Para isso, 10 mil doses serão destinadas ao município para vacinação de moradores e frequentadores de residências situadas no bairro do Caetê e em parte do bairro do Carmo.

Dez postos móveis para aplicação de doses serão instalados em pontos estratégicos dessa região da cidade. O funcionamento será das 8h às 17h e o serviço também será divulgado, por meio de carro de som, por ruas das redondezas.

Os profissionais estaduais e municipais estão atuando num raio de 30 quilômetros a partir desse local, em diversas frentes de vigilância, como busca de vetores e pesquisa em mata.

A ação do final de semana contará com a presença de equipes do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado (CVE), Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de Sorocaba e do município de São Roque.

Convencionalmente, a vacina contra a febre amarela é indicada apenas aos moradores de regiões silvestres, rurais, de mata e ribeirinhas e para aqueles que vão viajar a esses locais ou os que estão classificados como regiões de risco.

A imunização não está indicada para gestantes, mulheres amamentando crianças com até seis meses e pessoas imunodeprimidas, como pacientes em tratamento quimioterápico, radioterápico ou com corticoides em doses elevadas (portadores de Lúpus, por exemplo).

Balanço
Em 2017 há dois óbitos por febre amarela silvestre autóctone confirmados no Estado. No decorrer das últimas três semanas, não houve novos óbitos confirmados por transmissão da doença dentro do Estado.

Há cinco mortes confirmadas que são importadas, ou seja, as infecções ocorreram fora do Estado, todas em Minas Gerais (com notificações em Santana do Parnaíba, três na capital e um em Paulínia). Entretanto, não há casos de febre amarela urbana no Brasil desde 1942.

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