Aprendi na minha vida pessoal o que é o professor, ou melhor, a professora. Anos de convivência com o meu pai, como diretor do antigo grupo escolar e de minha mãe como professora alfabetizadora. Marcas indeléveis do que vivi; observando e absorvendo as alegrias e os sofrimentos adquiridos por doenças próprias, porém, assimiladas do coletivo múltiplo que conviveram.
Profissão única, formadora do caráter de um povo, mas não reconhecida como tal. Imperfeita se comete a menor falha, pois não tem o direito de errar.
A ausência, ainda, não preenchida, é que os acertos das primeiras palavras, de uma leitura de texto, da primeira divisão matemática, o conhecimento das diferenças da América Latina, o passo da dança, não produz, ainda, o reconhecimento merecido de uma sociedade.
Não basta um dia para a homenagem, deveríamos agradecer todos os dias, pois é ela, a professora, ele, o professor, que asseguram continuamente as esperanças do futuro do nosso país.
Jose Weber Freire Macedo – Diretor do Departamento de Educação e Cultura
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