segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Poste tomado por abelhas assusta moradores de bairro em São Roque


Estrutura fica em frente a uma escola de circo. Bombeiros e CPFL se recusaram a auxiliar na retirada das abelhas do local, diz morador.

Um poste de energia tomado por abelhas tem assustado moradores do bairro Jardim Carambeí, em São Roque (SP).

A estrutura fica na rua Roque Domingues da Silva, na altura do número 119, em frente a uma escola de circo.

O dono da escola Welinton Fernando dos Santos, de 38 anos, afirma que as abelhas sempre estiveram no poste, porém, com o calor intenso, o número tem aumentado e assustado os alunos da escola, principalmente os mais novos.

"Várias pessoas do bairro já foram picadas por essas abelhas. Tenho alunos de 7 a 10 anos, é um perigo para eles e para todos".

Welinton conta que entrou em contato com o Corpo de Bombeiros para solicitar um apoio para a retirada da colmeia, mas foi informado pela corporação que deveria entrar em contato com a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), responsável pelo fornecimento de energia na cidade.

O dono da escola também entrou em contato com a companhia e foi informado que a retirada da colmeia por parte da empresa dependia de um pedido formal do Corpo de Bombeiros.

Para resolver o problema, Welinton optou, por uma questão de segurança de seus alunos, acionar um apicultor de forma particular e solicitar a retirada da colmeia.

"Ele não fez a extração das abelhas, ele apenas jogou um produto e tampou os buracos no poste. O próprio apicultor colocou a escada e subiu entre os fios de alta tensão para fazer esse trabalho. Depois disso o número de abelhas diminuiu, mas como é época de reprodução e polinização, elas podem voltar. O ideal seria extrair a abelha-rainha e para isso teria que quebrar o poste, o que a CPFL não autoriza", finaliza.

A equipe de reportagem do G1 entrou em contato com o setor de comunicação social do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, mas não teve resposta até a publicação da reportagem .

Em nota, a CPFL informou que a remoção e o controle das espécies devem ser realizados pelos órgãos de segurança pública, de acordo com a instrução normativa do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A instrução normativa do Ibama regulamenta o controle e o manejo ambiental da fauna sinantrópica nociva e diz que "fica facultado aos órgãos de segurança pública, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil, o manejo e o controle da fauna sinantrópica nociva, sempre que estas representarem risco iminente para a população".

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