Com coreografia, figurino, cenário e trilha sonora impecáveis, o texto trouxe inovações linguísticas e estéticas a exibição.
Sem fugir da história contada pelos livros sagrados o texto conseguiu emocionar o público presente com uma linguagem cênica que contou com inserções de textos de poetas famosos da literatura brasileira, como “Versos Íntimos” de Augusto dos Anjos e letras de grandes nomes da Música Popular brasileira como Chico Buarque que ajudaram na composição do espetáculo.
O espetáculo narrou a vida, o calvário, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo por meio de uma linguagem contemporânea, em forma de narração, trazendo elementos da cultura brasileira como os registros dos retirantes de Cândido Portinari, as xilogravuras da literatura de cordel e músicas populares. Tudo isso em uma ambientação grotesca onde se encontra pessoas famintas e escassas, uma atuação diferente com nuances ousadas pela sua estética e beleza.
A peça foi representada por mais de cinquenta atores, dezenas de bailarinos e por artistas circenses distribuídos em corredores.
A trilha sonora foi executada ao vivo por músicos locais da Fanfarra Municipal Schoenacker, mantida pela Divisão de Cultura e regida pelo maestro Alessandro Sampieri, o que colaborou para engrandecer ainda mais a qualidade das apresentações.
Também foram expostas no local das apresentações a obra “Via Crucis”, do artista plástico são-roquense, Darcy Penteado que inclusive dá nome ao salão, onde foi realizado o evento
Toda equipe da Divisão de Cultura esteve empenhada em proporcionar ao espectador, um espetáculo diferente que primou principalmente pela organização.
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