sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Prefeitura pede prédio onde pacientes faziam hemodiálise em São Roque

Centro Médico e Nefrológico foi interditado pela Vigilância Sanitária por suspeita de contaminação e estava sem atender pacientes desde o ano passado.
Um decreto da prefeitura de São Roque (SP) publicado na segunda-feira (19) pede para que o prédio onde funcionava o Centro Médico e Nefrológico (Cemene) seja devolvido. O local foi interditado pela Vigilância Sanitária, no ano passado, por suspeita de contaminação.

Segundo a prefeitura, foi aberto em maio um processo administrativo para que o prédio seja devolvido. Ainda conforme a prefeitura, foi garantida a defesa ao ISDEM/CEMENE, que fazia gestão do Centro Nefrológico.

A prefeitura informou que todos os pacientes atendidos foram transferidos para uma clínica particular em Itu (SP).

O instituto tem o prazo de 30 dias para desocupar o imóvel e fazer a entrega das chaves ao Departamento de Saúde a prefeitura, sob a “pena de medidas judiciais”.

Em abril o termo de parceria entre a prefeitura e o CEMENE venceu e não foi renovado depois que foram contatados problemas no serviço, como contaminação.

À TV TEM, a defesa afirmou que não foi notificada e que entrou na Justiça questionando todos os atos da prefeitura, desde a interdição da clínica. A prefeitura informou que, assim que receber o prédio, será realizado um processo licitatório para habilitar uma nova empresa.

O Cemene oferecia hemodiálise desde 2013 pelo SUS e é administrado por uma organização social. Atendia a 177 pacientes de São Roque e cidades vizinhas, como Alumínio e Araçariguama (SP).

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