quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Um pouco da história das Festas de Agosto de São Roque que começam nesta sexta(02/08)

As Festas de Agosto sempre foram tempo de relembrar nosso santo padroeiro e se encantar com as tradições que já fazem parte da programação festiva e religiosa deste evento que se transformou em tradição em nossa cidade, unindo são roquenses e turistas que visitam nossa cidade para prestigiar a festa e se divertir.
A Festa de São Roque
Não podemos dispor de material suficiente para chegarmos às origens das Festas de São Roque, a não ser alguns fragmentos do testamento de Pedro Vaz de Barros, o fundador, no qual ele pede que fossem celebradas missas em homenagem ao padroeiro todo o mês de agosto. Estava lançada aí a semente da fé e das tradições que suportam até hoje em nossa cidade. 

Nessa época, como a população era ainda pequena, a localidade não contava com a assistência de um padre, assim, os sacerdotes vinham de outras cidades para as celebrações religiosas.

Em 15 de agosto de 1768, a povoação foi elevada à Freguesia e passou a contar com a assistência efetiva do padre Francisco Bicudo de Siqueira, primeiro vigário a ter residência fixa no local. 

Daí em diante, os festejos dedicados a São Roque começaram a acontecer sistematicamente nos dias 15 e 16 de agosto, comemorando respectivamente a elevação do burgo à Freguesia e a festa do padroeiro.

Em 16 de junho de 1832, a Freguesia foi elevada à categoria de Vila. Nesse ano, os festejos do padroeiro revestiram-se de grandiosidade e passaram a ocorrer durante toda a semana e não apenas nos dias 15 e 16 de agosto.

Uma grande aspiração dos são-roquenses de então, tornou-se realidade:
em 1864 a Vila é elevada à categoria de Cidade. Nesse ano, além das festas do padroeiro, foi organizada uma programação especial, para marcar a conquista.

Com a necessidade da reforma da velha matriz, no início da década de 1880, o padre João Carlos Cunha, que era pároco desde 1880 resolve criar um projeto para arrecadar fundos e convoca os agricultores da época a doarem lotes de lenha para serem leiloados e doados à Paróquia. O sucesso foi tão grande, que além da reforma da igreja, conseguiu-se a aquisição da nova imagem de São Roque, trazida da França, que até hoje ocupa o nicho principal da Matriz. 

Assim, a partir de 1881, o padre Cunha, com o apoio do cidadão Quirino de Aguiar, istituiu essa manifestação que dura até hoje, com grande participação da população. 

Desde essa época, as festas tomaram um cunho eminentemente popular e a cada ano o número de visitantes se superava, tornando o 16 de agosto dia de verdadeira peregrinação dos devotos do santo à cidade de São Roque, tradição que se mantém até nossos dias.

Com o passar do tempo, as festas tomaram um rumo um pouco diferente.

A modernização mudou os costumes, mas as tradições continuam as mesmas, com as Novenas, a Entrada dos Carros de lenha, o leilão, as procissões, a missa campal, o bando precatório, a queima de fogos e as tradicionais barraquinhas que se instalam ao longo das avenidas centrais da cidade, além de muitos eventos artísticos e culturais que já fazem parte do evento

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