Desde o dia 1º de setembro, ocorre em São Roque, a segunda etapa da Campanha de vacinação contra o HPV. Meninas de 11 a 13 anos de idade que receberam a primeira dose da vacina no primeiro semestre, devem procurar uma unidade de saúde do município portando sua carteira de vacinação e documento de identificação para dar seguimento ao esquema vacinal.
A vacinação é uma parceria entre os governos federal, estadual e municipal, e, faz parte de um novo plano de promoção à saúde e prevenção das doenças causadas pelos vírus da família do HPV em meninas de 11 a 13 anos de idade. “O HPV é hoje o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de colo de útero em nosso país, e por isso é tão importante esta vacinação. Nossa equipe do departamento de saúde está a postos para atender da melhor maneira possível nossas jovens”, destaca o prefeito Daniel de Oliveira Costa.
Na primeira etapa da Campanha, mais de 1600 meninas deram o passo inicial para a prevenção das doenças causadas pelo HPV. O número é bastante positivo, porém, é necessário ressaltar que a vacinação e a imunização só são completas após as 3 doses da vacina. Logo, é de extrema importância que os responsáveis por estas adolescentes fiquem atentos aos retornos estipulados nas cadernetas de vacinação para que possamos dar seguimento ao plano de vacinação, e mais um passo na luta contra o HPV. Outro ponto importante a ser ressaltado é que a vacinação é mais um meio de promover a saúde da mulher, porém, não exclui a necessidade da realização dos exames periódicos, e, do uso do preservativo na prevenção das outras doenças sexualmente transmissíveis.
Quaisquer informações sobre a vacinação, saúde da mulher, e, prevenção e detecção de doenças sexualmente transmissíveis podem ser obtidas nos postos de saúde de nossa cidade.
HEPATITE A:
Também desde o dia 1º de Setembro, foi introduzida a vacina contra a Hepatite A no Calendário Vacinal Infantil. A vacina será administrada nas crianças com um ano de idade até os menores de dois anos. A vacina estará disponível em todas as unidades de saúde da cidade, e, será realizada em uma única dose injetável.
A decisão do Ministério da Saúde de incluir a vacina contra Hepatite A no calendário vacinal foi embasada na incidência da doença no Brasil. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), todos os anos ocorrem cerca de 1,4 milhão de casos de Hepatite A no mundo. No Brasil, estima-se que ocorram por ano 130 novos casos a cada 100 mil habitantes. Inicialmente a hepatite A pode ser assintomática, porém, pode evoluir para quadros graves como insuficiência hepática. Os sintomas principais são: febre, náuseas, vômito, icterícia (quando a coloração da pele fica amarelada), urina escurecida e fezes esbranquiçadas.
A principal forma de contágio da doença é pelo contato com o vírus, presente em grande quantidade nas fezes das pessoas contaminadas. A transmissão é feita por alimentos mal preparados e água contaminada. A disseminação da doença está relacionada com infra-estrutura de saneamento básico e a aspectos ligados às condições de higiene.
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